Rio - O zagueiro Salvatore Monaco e o meia Christian Bucchi, ambos do Perugia, da primeira divisão da Itália, estão protestando o resultado dos seus exames anti-doping, nos quais foram achados indícios da substância nandrolona. Os testes foram feitos pela Fundação Romana de Medicina do Esporte, na capital italiana, após a partida entre seu time e a Lazio, no dia 14 de outubro.
Monaco disse provavelmente houve algum erro e que a possibilidade de ter havido doping é zero. "Não tomei nenhuma injeção ou qualquer tipo de medicamento. É impossível ter traços de nandrolona na minha urina. Fui selecionado para outro teste depois do jogo contra o Napoli (dia 12 de novembro) e aí provarei que sou inocente", comentou o jogador, referindo-se ao fato de que a substância ainda estaria em seu organismo caso estivesse realmente dopado no primeiro teste.
Bucchi também se defendeu, afirmando que não tomou nada antes daquela partida. "Estou absolutamente limpo e não acredito que irão acabar com a minha carreira desta maneira. Não tomei nenhuma substância proibida", reafirmou, admitindo, porém, que utilizou um antigripal.
O técnico do Perugia, Serse Cosmi, não gostou do fato de que os nomes dos jogadores tenham sido divulgados antes da análise da prova B, necessária para a comprovação do doping.
"Isto não está certo. Uma acusação como esta pode destruir a carreira deste jogadores. Divulgar os nomes sem fazer a contra-prova é um absurdo", disse Cosmi.