Lisboa - Os dirigentes do Galatasaray parecem ter dado um banho de água fria nos planos do Benfica. O que ficou bem claro após a reunião entre as lideranças dos dois clubes europeus, nesta sexta-feira, em Istambul, na Turquia, é que será muito difícil para o time de Lisboa conseguir promover o retorno do artilheiro Mario Jardel ao futebol português - o atacante brasileiro foi um dos maiores goleadores da história do Porto.
“Será um autêntico jogo de gato e rato”, avaliou o diretor geral do Benfica, Antônio Simões.
O Benfica não chegou a fazer uma proposta oficial por Jardel, de acordo com as informações do jornal ‘A Bola’. Os portugueses preferem que o Galatasaray fale o preço do atacante. O presidente do clube turco, Faruk Suren, pediu um pouco mais de tempo para pensar. As negociações estão assim em aberto neste jogo complexo e de muita paciência.
“O tempo para pensar” pedido por Faruk tem uma explicação simples: o dirigente quer recuperar o investimento feito na compra do brasileiro, mas sem despertar a ira dos jornalistas e torcedores. A presença de Antônio Simões em Istambul deixou, pelo menos, a imprensa dividida, ainda segundo o <>, e os adeptos desconfiados que, afinal, o Benfica quer mesmo comprar o passe de Jardel e o clube até pretenderá negociá-lo a curto ou médio prazo.