Rio - O herói da final da Copa Intercontinental, o
atacante Martín Palermo, se mostrou surpreso por marcar os dois gols da
vitória do Boca Juniors sobre o Real Madrid por 2 a 1.
Mesmo sabendo que sua função na partida era marcar gols, o atacante não
escondeu a emoção por ter ajudado seu time a conquistar um título tão
importante.
“Vou lembrar esta noite para o resto da minha vida. Foi um dos grandes
momentos da minha vida. logicamente a nossa meta era vencer, mas o começo
espetacular que a equipe teve não foi planejado”, confessou Palermo que
ganhou um carro por ter sido escolhido o melhor jogador da partida.
Este foi o segundo título do treinador Calor Bianchi em Tóquio. Ele já havia
conquistado o troféu em 1994, quando comandou o Velez Sarsfield na vitória
de 2 a 0 sobre o Milan. Ele não quis comparar as duas conquistas e dedicou o
título a todo o povo argentino.
“Esta vitória não é só para o Boca, mas para todos os argentinos. Nós
provamos que o futebol argentino é o melhor do mundo”, declarou o treinador,
que recebeu congratulações de Diego Maradona.
O ex-craque argentino, torcedor ferrenho do Boca Juniors, não pôde assistir
a partida no Estádio Nacional de Tóquio porque não conseguiu um visto de
entrada no país. O visto foi negado devido aos seus antecedentes criminais
por uso de drogas.
Mesmo assim, Maradona telefonou para
o grupo e deu os parabéns a todos, em especial para o meia Riquelme, um dos
destaques do time na partida. “Ele deu parabéns a todos nós e disse que nós merecemos derrotar o Real
Madrid. Ele estava satisfeito com o resultado também porque jogou pelo
Barcelona. Foi muito bom ouvir essas palavras dele. Ele é um grande
ex-jogador do Boca”, afirmou Riquelme.