Curitiba - Enquanto os jogadores preparam-se para enfrentar o adversário das quartas-de-final da Copa João Havelange, a comissão técnica do Paraná Clube não se cansa de repetir que é necessário "manter os pés no chão". O objetivo é conter a euforia dos jogadores que venceram o Módulo Amarelo, entraram como "zebra" nas oitavas-de-final, mas conseguiram classificar-se entre os oito que ainda continuam na competição e em quase todas as entrevistas citam a possibilidade de disputar a Copa Mercosul no próximo ano. Depois de passar pelo Goiàs, a equipe paranaense vai enfrentar o vencedor do confronto entre Vasco e Bahia.
"Por enquanto, os objetivos são os que já vinha citando sempre: a cada semana tentar passar uma fase", alertou o técnico Geninho que, dirigindo o Paraná, venceu 12 partidas, empatou sete e perdeu apenas duas vezes. "O Paraná agora passa a representar o Estado e acho que seria muito bom se pudéssemos manter esse aproveitamento, sabemos que é difícil e temos o pé no chão."
Antes de saber do resultado do jogo entre Vasco e Bahia, o técnico disse que teria preferência por voltar a Salvador, onde treinou tanto o Bahia quanto o Vitória. Ele também adiantou que o segundo jogo não deve ser realizado no Estádio Durival de Britto. Segundo Geninho, os jogadores irão optar entre o Couto Pereira, que pertence ao Coritiba, e o Joaquim Américo, do Atlético.
Nos treinamentos de hoje, o técnico já pode contar com o zagueiro Nem e com o lateral-direito Gil Baiano, recuperados de contusões. No entanto, ainda espera pelo zagueiro Ageu, que não treinou. Como o primeiro jogo será apenas no sábado, há esperança de que ele também possa se recuperar.