Rio - Com a eliminação inesperada para o São Caetano nas oitavas-de-final da Copa João Havelange, o Fluminense começa a pensar na temporada de 2001. E a primeira decisão a ser tomada pela diretoria tricolor diz respeito a permanência do técnico Valdyr Espinosa. Ontem, ele teve uma conversa de cerca de uma hora com o superintendente de futebol, Paulo Angioni, e hoje se reunirá com David Fischel para encerrar a questão.
“A vontade primeira tem de ser do empregador. O Angioni me passou a vontade que o clube tem de me manter, mas isso só será decidido após uma conversa com o presidente David Fischel”, disse o técnico, que admitiu ter sido sondado por clubes brasileiros. Ele não quis dizer quais, mas comenta-se que Corinthians e Santos tenham procurado Espinosa.
Apesar do assédio ao técnico tricolor, Angioni mantém o otimismo. Ele acredita que Espinosa deverá continuar no clube em 2001.
“Nós mostramos o desejo do clube em manter o seu trabalho, num reconhecimento dos serviços prestados por ele neste ano. Agora tudo vai depender de acertos contratuais e das idéias que ele têm para o ano que vem. Mas creio que não haverá problemas”, afirmou.
O dirigente negou que temas como férias dos jogadores, contratações e reformulação do elenco tivessem sido abordados na reunião.
“Primeiro, precisamos definir se Espinosa continuará ou não. Só depois disso, abordaremos estas questões”, afirmou.
Segundo Angioni, a tendência é que os jogadores entrem de férias no dia 1º de dezembro, retornando no dia 2 de janeiro. O local da pré-temporada ainda não foi decidido.
Quanto a reforços, Angioni descartou a contratação do apoiador Bismarck, do Kashima Antlers:
“Já possuímos jogadores para esta posição. E precisaríamos de recursos que não temos para trazê-lo”, disse.