Curitiba - O técnico do Paraná Clube, Geninho, não deverá pedir marcação especial sobre nenhum dos jogadores do Vasco, na partida de domingo, às 16h, em São Januário, pelas quartas-de-final da Copa João Havelange.
"Se cuidar do Romário, tem o Juninho Paulista, se cuidar deles vem o Juninho Pernambucano, tem o Jorginho, tem todo mundo vindo", analisou o treinador.
"E quando olha para o banco tem o Viola, Felipe, que podem entrar e fazer uma grande apresentação." Para Geninho, o Vasco é um "grupo forte", sobretudo do meio-campo para frente, e tem um estilo de jogo diferente do praticado tanto pelo São Caetano quanto pelo Goiás, últimos adversários do time paranaense.
"O Vasco joga com um pivô, o Romário, e tem velocidade pelos lados, porque o Euller não fica em apenas um dos lados", disse. "Se tivesse que dar favoritismo, mais uma vez o Paraná é a zebra." No entanto, ele acredita que o Vasco terá "respeito diferente" pelo Paraná, em razão da vitória sobre o Goiás.
Geninho não acredita na necessidade de mudar o estilo de jogo do Paraná Clube, por estar jogando a primeira partida fora de casa, diferente dos outros "mata-mata" que já enfrentou no campeonato. "É importante o resultado do primeiro jogo para ter chance no segundo, mas nada se decide no primeiro e nem sempre o fator jogar em casa está prevalecendo", analisou.