Curitiba - Marcação forte e saída rápida para o ataque. Estas são as orientações que o técnico Geninho vem passando para os jogadores do Paraná, desde que assumiu o time e que voltou a pedir para o jogo deste domingo, às 16 horas, contra o Vasco da Gama, pelas quartas-de-final da Copa João Havelange, em São Januário, no Rio de Janeiro. "Temos um estilo já assimilado", disse.
"Marcamos quando estamos sem a bola e agredimos quando a retomamos." Segundo ele, não é porque o Paraná joga a primeira partida do "mata-mata" fora de casa que iria procurar apenas defender-se. "Se encarar o Vasco assim, fatalmente o Paraná será sufocado", analisou. "É preciso dosar defesa e ataque, e, felizmente, é este o estilo de jogo que estamos aplicando com sucesso."
Os jogadores assimilaram o discurso do técnico. Para o zagueiro Ageu, o time não pode permitir que o Vasco tome conta da área. "Com os jogadores que tem, podem marcar gols", avisou. O volante Hélcio, um dos mais experientes do elenco, prefere não comentar o estilo de jogo do adversário. "Temos que nos preocupar é como nós vamos entrar em campo, como nos posicionar e neutralizar as jogadas fortes que o Vasco tem, principalmente do meio para frente", disse.
O atacante Reinaldo acha que o Vasco é o favorito na partida deste domingo. "Mas não quer dizer que o jogo já está ganho, porque no futebol tudo pode acontecer", ponderou. "Nossa equipe está aí, humilde como sempre, e vamos procurar fazer nosso jogo para voltar a Curitiba com um bom resultado."
Para escalar o time, o técnico Geninho dependia apenas da recuperação do zagueiro Nem. O jogador sentiu dores no joelho durante o treino de quinta-feira e sexta-feira ficou no departamento médico. "Se depender de mim, até com dor eu vou para o jogo", afirmou. Em compensação, o zagueiro Ageu treinou e não sentiu mais dores na coxa.