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Palmeiras promete esquecer retranca e partir para o ataque
Quinta-feira, 07 Dezembro de 2000, 20h09

São Paulo - Duas derrotas seguidas foram suficientes para acabar com a badalação em torno do Palmeiras. Agora, só as vitórias interessam e, de time-revelação, os palmeirenses entraram em estado de emergência. Já na partida deste sábado, contra o São Caetano, no Palestra Itália, a equipe terá de mudar seu estilo, saindo do forte sistema defensivo para adotar uma tática ousada, similar à utilizada na segunda partida das oitavas-de-final, contra o São Paulo, quando venceu por 2 a 1.

O jogo com o São Caetano é válido pelas quartas-de-final da Copa João Havelange e, por ter perdido por 4 a 3 como mandante, o Palmeiras precisa vencer por dois gols de diferença, a não ser que consiga marcar mais de quatro gols e aí pode se classificar com apenas um gol de vantagem. "Temos situações semelhantes na Copa Mercosul e na João Havelange: temos de vencer em casa e para isso deveremos atacar desde o primeiro minuto de jogo", avaliou o atacante Juninho.

A maioria do grupo acreditava que uma boa atuação contra o Vasco, quarta-feira, na primeira partida das finais da Mercosul, iria dar confiança para a equipe. Ao contrário das expectativas, o time não mostrou eficiência ofensiva, perdeu por 2 a 0 e agora precisa vencer de qualquer maneira a segunda partida, terça-feira, no Palestra Itália, para provocar um terceiro confronto, previsto para o dia 19. "Criamos bastante, mas não conseguimos acertar as finalizações", lamentou o volante Flávio.

O Palmeiras voltou a abusar das faltas e, numa delas, Arce foi expulso ao pisar no ex-companheiro Euller. Para o técnico Marco Aurélio, o time não foi maldoso e teve menos jogadas violentas do que o Vasco. "O Odvan fez mais de 650 faltas e não recebeu nenhum cartão."

O treinador acredita que o time possa se classificar nas duas competições. "A pressão existe desde o começo e devemos agradecer porque temos a chance de reverter a situação."

O goleiro Sérgio reconheceu que falhou no primeiro gol, quando tentou defender uma falta cobrada por Juninho Pernambucano, e a bola passou embaixo de seu corpo. "Houve um desvio na trajetória da bola e isto me atrapalhou."

Agência Estado


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