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Rali tenta chamar a atenção do brasileiro
Sábado, 09 Dezembro de 2000, 12h27

Joinville - Durante a realização das duas últimas etapas do Campeonato Brasileiro de Rali, neste fim de semana na cidade de Joinville, Santa Catarina, pilotos e dirigentes questionaram os rumos que a modalidade deve tomar para a próxima temporada. A opinião é unânime: o brasileiro está começando a prestar atenção no rali.

As mudanças maiores ocorrerão na diretoria da Confederação Brasileira, já que uma nova comissão assume em janeiro do ano que vem. Uma etapa a mais deverá ser incluída no calendário, serão 13.

Segundo Anderson Lopes, que integra a comissão organizadora do rali, "existe interesse de mais empresas entrarem para a competição, no caso a Renault, a Peugeot e a Ford." Alan Magalhães será o responsável pela organização do próximo Campeonato Brasileiro, e afirma: "O que vamos mudar principalmente é a parte promocional. O rali é uma ferramente poderosa de marketing, além de ter uma plástica muito bonita. O único lugar no mundo em que a modalidade não é uma febre é aqui no Brasil."

Magalhães afirma que para o ano que vem, apenas para a estrutura de organização da competição, serão investidos R$ 2,5 milhões, o que considera "uma boa quantia para realizar um bom campeonato." Jorge Fleck, piloto da equipe Subaru, concorda: "Na Europa as pessoas passam a comprar os carros que se destacam e vencem o rali. Acontece sempre."

Magalhães admite que o rali no país é "fraquíssimo": "É praticamente inexistente. Falando a verdade, o rali é um tipo de "Clube do Bolinha" que só quem realmente conhece vai assistir. O público não tem informação." O promotor da competição já confirmou um evento em São Paulo: "No dia 27 de janeiro vamos fazer uma prova no Autódromo de Interlagos. O grande público do automobilismo brasileiro é o paulista, mas eles nunca vêem uma prova como essas", reclama.

Luís Tedesco, tricampeão sul-americano de velocidade em duas categorias diferentes (N2 e A6), é o único piloto que participou de todas as etapas do Campeonato Brasileiro desde 1982. Integrando a equipe da Fiat, admite: "Não dá para viver apenas competindo. Só que tenho trabalho com algumas coisas das quais não quero falar. Só pararia de correr se o dinheiro acabasse. Quando tinha pouco, eu ia mais devagar. Resumindo: o que ganho com o rali, gasto apenas com rali."

A equipe de Tedesco gasta em média R$ 7 mil em cada etapa do Brasileiro, e R$ 15 mil em uma sul-americana. O plano da equipe Seat, que venceu a competição brasileira e sul-americana na categoria A7, com Marcos Marcola e Sergio Tarcísio, também é colocar mais carros na disputa. "Pretendemos colocar quatro carros para a categoria N2, reforçando a estrutura junto ao rali nacional", afirma o diretor da Seat do Brasil, Alcides Cavalcante.

Agência Estado


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