Belo Horizonte - A saída da Parmalat do Palmeiras promete ser a mais silenciosa possível. Apesar das várias conquistas nos oito anos de co-gestão, a relação ficou tão deteriorada que não há o menor interesse em fazer festa.
"Nós não temos que fazer festa de agradecimento. Muito pelo contrário, a Parmalat era desconhecida no Brasil até ser colocada em nossas camisas. Não faremos nada de especial. Foi o fim de um patrocínio e deve vir outro. Só isso", revela o diretor de futebol, Américo Faria.
Do lado da multinacional italiana, também não há motivos para comemorar. Com a mudança de filosofia em relação ao futebol brasileiro - de colocar pouquíssimo dinheiro só no Etti de Jundiaí -, foi arquivada a idéia de fazer uma propaganda em rede de televisão.
Ela deveria passar há alguns meses, mas como foi revelada pelo JT, resolveram adiá-la para o final do ano. As imagens mostravam a torcida e jogadores comemorando títulos beijando a camisa palmeirense com o logotipo da Parmalat. Mas se chegou à conclusão que o melhor é não gastar esse dinheiro com um projeto acabado.