Rio - A final da Copa Mercosul, entre Vasco e Palmeiras, foi um jogo inesquecível, segundo personalidades do mundo esportivo. Mais que isso: mais uma vez ficou clara a vitória da qualidade técnica no futebol. A opinião unânime é de que o título ficou em boas mãos.
Confira as opiniões:
Tostão: "Foi um jogo inesquecível. Venceu quem teve mais qualidade, e no caso do Vasco isto é incontestável. Acho que as chances dos cariocas passarem pelo Cruzeiro para decidir o título também da Copa João Havelange aumentaram. Raramente se vê num jogo decisivo uma situação dessas. Mas a prova de que o talento é que decide foi dado mais uma vez. Os jogadores do Vasco se uniram, conversaram e deram a volta quando ninguém acreditava mais".
Roberto Dinamite: "Assisti ao jogo e achei fantástico. Foram duas partidas numa só. O primeiro tempo foi do Palmeiros, e o segundo do Vasco. Uma vitória maiúscula, bem ao estilo vascaíno, que é o time da virada. Pouca gente iria acreditar num jogo como esse".
Zagallo: "Foi uma virada histórica, inacreditável. Não há explicação. Nem quero imaginar como ficou a cabeça do Marco Aurélio. É uma situação muito difícil para o treinador".
Sebastião Lazaroni: "Fantástica a vitória. Nunca houve coisa igual. Foi a noite do Juninho Paulista, que jogou tudo. Parecia que a bola procurava por ele em todos os cantos do campo. Ele estava em todas as partes, e teve atuação sensacional. Foi um segundo tempo totalmente diferente do primeiro".
Gilmar Rinaldi: "Ficou provado uma coisa: ganha campeonato quem tem qualidade. E o Vasco tem um timaço, com muitos craques e o Romário vivendo grande fase. Não podia dar noutra coisa. A filosofia adotada pelo Palmeiars, do bom, bonito e barato funciona até certo ponto. Em determinado momento, quem decide é o talento de um Romário, Juninho Paulista e outros. O Palmeiras fez o seu papel, foi um time aguerrido, mas teve que se curvar diante do talento do adversário".
Paulo Isidoro: "Acho que o Palmeiras fez 3 a 0 no primeiro e se preocupou em segurar o resultado. Foi o grande erro. Não se pode brincar com um time cheio de estrelas, como é o caso do Vasco. O Marco Aurélio - técnico do Palmeiras - nunca deveria ter tirado o Tuta, que estava dando trabalho à defesa adversária".