Por Gustavo Schor
São Paulo – O atleta queniano Paul Tergat, que neste domingo venceu a São Silvestre pela quinta vez, negou que os atletas de seu país façam estratégia em equipe para garantir vitória ao Quênia.
“Não houve estratégia em equipe, a prova é individual e cada um pensa no seu resultado”, afirmou Tergat, de 31 anos.
Segundo o fundista, o Quênia domina este tipo de prova por uma série de fatores. “ A hegemonia do Quênia se deve ao treinamento forte e a um bom incentivo do governo para este esporte. Os lugares nos quais treinamos também ajudam a aprimorar nosso rendimento”.
Tergat explicou também que a caridade dá frutos ao esporte queniano. “Muitos atletas, como eu, fazem trabalhos comunitários e incentivam as crianças”.
Humilde, garantiu que o favoritismo nunca lhe sobe à cabeça. “Nunca me considero um vencedor antes de cruzar a linha de chegada. “Ganhar pela quinta vez me deixa honrado, é um dos feitos mais importantes da minha carreira”.
Pelo segundo ano consecutivo, o etíope Tesfaye Tola foi a maior pedra no tênis de Tergat, que não lhe poupou elogios.
“Estes últimos quilômetros foram de muito esforço. Ele é um corredor muito bom”.