Buenos Aires - Dois dirigentes do River Plate renunciaram na quinta-feira a seus cargos, levantando uma crise no clube.
José Maria Aguilar, secretário, e Mario Israel, membro do Conselho de Diretores do Futebol Profissional, apresentaram oficialmente suas renúncias por não concordarem com a atual diretoria do clube.
Israel explicou que sua renúncia tem como motivo a decisão de manter o técnico Américo Gallego na liderança da equipe. "Não compartilho da decisão de continuar com Américo Gallego em seu cargo". Já Aguilar explicou que teve razões pessoais para tanto.
O presidente do River, David Pintado, confirmou na quarta-feira que o técnico continuaria na equipe, mas o advertiu de que o segundo lugar não é suficiente para o River.
Membros do clube admitiram que a ameaça a Gallego se deve em grande parte aos sucessos do arqui-rival Boca Juniors. O Boca conquistou em 2000 a Copa Libertadores, o Mundial Interclubes de Tóquio e o Torneio Apertura argentino.
Os dois ex-dirigentes defendiam o retorno do antigo técnico, Ramón Diaz, para ocupar o lugar de Gallego.