Rio - A polícia equatoriana está investigando as causas do atentado sofrido pelo presidente do Barcelona, de Guayaquil, Miguel Palacios, que foi baleado na última quinta-feira. O dirigente, que também é diretor do hospital psiquiátrico da cidade, afirmou, em entrevista coletiva concedida na clínica onde se recupera de uma cirurgia para extração das balas, que foi vítima de uma tentativa de homicídio. "Queriam me matar. A intenção era atingir meu coração", disse ele, explicando que usou o ombro esquerdo para proteger-se dos dois disparos.
Segundo a imprensa local, o crime pode estar relacionado a uma disputa de poder dentro do próprio Barcelona, um dos clubes mais populares do Equador, vice-campeão da Libertadores em 1998. O comandante da polícia de Guayaquil, Marco Cubero, disse à agência de notícias Reuters que ainda não tem pistas nem do autor, nem do mandante do atentado. "Estamos trabalhando com pessoal especializado e não podemos afirmar nada antes do resultado da perícia", declarou.