São Paulo - A CPI da Câmara vai ouvir o atacante Ronaldo em reservado, logo após o questionamento de todos os deputados inscritos.
A decisão foi tomada após consulta à assessoria jurídica da comissão, segundo o seu presidente, deputado Aldo Rabello (PC do B-SP). Isso porque o jogador negou-se a responder a questões envolvendo seu contrato com a Nike, empresa de produtos esportivos que também patrocina a seleção brasileira. A conclusão é que o jogador não tem direito ao benefício do silêncio, uma vez que ele não comparece como acusado ou réu, mas é apenas convidado da CPI. O benefício do silêncio só é válido para pessoas acusadas.
A CPI espera que, em reservado, Ronaldo mude de idéia e fale sobre o contrato.
A CPI decidiu também intimar formalmente Ronaldo para que ele faça chegar à comissão uma cópia do seu contrato. Intimação semelhante será feita à Nike.