Belo Horizonte - Os outros dois jogadores apresentados ontem, o volante Anderson Luís e o lateral-direito Cicinho, colocaram um fim na novela que cercava suas contratações. O primeiro, que estava envolvido em uma troca com o lateral-direito Bruno, acertou com o Atlético no início da semana, mas dependia de um acordo com o Internacional, dono de seu passe, e do Santos, clube que defendeu ano passado - o passe dos dois jogadores foi fixado em RS 1,5 milhão.
Anderson Luís Schveitzer, de 26 anos, quer enterrar, definitivamente, a fama de violento que adquiriu no início da temporada passada, quando foi contratado pelo clube paulista. “No Sul, meu futebol é viril. Lá em São Paulo, falavam que eu era desleal. Talvez porque eu jogava no Santos, que tem uma rixa com os times da capital. Mas eu venho do Sul e meu futebol é de força, de muita marcação", ressalta o volante, que foi indicado pelo técnico Abel Braga, com quem trabalhou no Internacional - clube que defendeu por 10 anos.
Ex-companheiro de Valdir “Bigode" no Santos, Anderson tem boas referências do treinador do Atlético, a quem o chama de “grande amigos dos jogadores". “Ter sido indicado por ele é muito importante. Nesta situação, o jogador chega muito mais entusiasmado", observa.