Rio - As quatro expulsões em apenas dois jogos da Seleção
Brasileira no Campeonato Sul-Americano Sub-20, que está sendo disputado no
Equador, deixaram a CBF em estado de alerta.
O supervisor das divisões de
base da entidade, Nílson Gonçalves, chegou a ligar para o técnico da equipe,
Carlos César, pedindo que os jogadores tenham calma e evitem jogadas
violentas, como as que aconteceram na vitória de 4 a 1 sobre o Peru, na
última sexta-feira, e na derrota de 1 a 0 para o Paraguai, na última
segunda.
No primeiro jogo, o zagueiro Edu Dracena e o meia Júlio Baptista receberam o
cartão vermelho, o que os tirou do confronto contra os paraguaios. Por conta
disto, a CBF recebeu uma multa de US$ 2 mil, além de perder cinco pontos na
escala do Fair Play.
Nesta terça-feira, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol)
suspendeu o atacante Adriano por dois jogos e o goleiro Rubinho por um, em
razão da expulsão deles contra o Paraguai.
Além disto, a CBF deve receber
nova multa, ficando cada vez mais distante do prêmio para a seleção mais
disciplinada da competição. Rubinho não poderá enfrentar a Venezuela nesta
sexta-feira, em Riobamba, enquanto Adriano, além de estar fora desta
partida, não poderá jogar contra o Equador, dia 21, em Ambato.
Nílson Gonçalves chegou a pensar em viajar para o Equador, mas um pedido do
presidente eleito do Vasco, Eurico Miranda, o fez mudar de idéia. O
dirigente da CBF vai chefiar a delegação cruzmaltina nesta quarta-feira,
quando o chamado "Expressinho" enfrentará o São Paulo, no Morumbi, na
estréia no Torneio Rio-São Paulo.