Rio - A edição deste ano do Rainha da Praia, que começa nesta sexta-feira, no posto 10, em Ipanema, será um verdadeiro laboratório de novas parcerias. Como no torneio as duplas não são fixas e muitas das jogadoras que participam do campeonato ainda não sabem com quem vão disputar a temporada 2001, a competição pode ser encarada como uma espécie de "teste de adaptação".
"É um dos torneios de que mais gosto e desta vez ele vai servir para ver com quem me entendo melhor", afirmou Cláudia, que, com a gravidez de Mônica Rodrigues, vice-campeã olímpica em Atlanta (EUA), em 1996, acabou ficando sem parceira. A lista das "avulsas" ainda tem Alexandra, que atuava ao lado de Gerusa e também confia na competição para achar sua nova companheira.
"O Rainha da Praia pode ser a luz para muitas de nós", acredita.
As dezesseis jogadoras que disputam o campeonato foram divididas em quatro grupos. No Grupo A, ficaram Alexandra,
Mônica Paludo, Adriana Bento e a atual campeã, Sandra. No B, Cláudia, Isabela, Gerusa e Érika. No C, Tatiana, Ana Richa, Ivanise e Albetiza, e no D, Jacqueline, Rejane, Patrícia e Camila.
"O Rainha da Praia exige muito o lado individual, principalmente quando você não tem afinidade com sua parceira e precisa jogar o melhor possível", afirmou Ana Richa, que é uma das poucas que manteve sua parceria para este ano. Ela continua ao lado de Rejane.