Porto Alegre - O presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro, declarou que o clube não abre mão de fixar o passe de Ronaldinho, caso o Paris Saint-Germain rejeite uma solução negociada para o caso.
"Não voltamos à época dos colonizadores, quando os europeus vinham pegar nossas riquezas e ficava por isso. Eles vão ter que pagar o que nós pedirmos", garantiu o dirigente.
A saída desejada pelo Grêmio seria a ida de Ronaldinho apenas em dezembro, e não em julho, com o Tricolor recebendo uma determinada quantia; ou o recebimento de uma quantia menor mais a cessão do atacante Christian, ex-Inter.
O Grêmio tem convicção de que o seu maior craque não sairá de graça para os franceses.
"O clube, ou algo travestido de clube que está por trás disso, terá que pagar, pois o passe só acaba em 27 de março", disse Guerreiro, referindo-se ao Canal Plus, rede de comunicações francesa que patrocina o PSG.
Uma possível arbitragem do preço do passe pela Fifa, com preço vil, não assusta o dirigente.
A Fifa costuma respeitar as leis dos países de seus filiados.