Porto Alegre - O presidente da ISL Brasil, Wesley Cardia, revelou que a parceira do Grêmio tem participação no passe de Ronaldinho.
"É um pequeno percentual", disse ele, sem revelar o total. Adiantou, apenas, que é bem inferior a 10%. Apesar disso, a parceira do clube para os próximos 15 anos não interferirá nas negociações entre Grêmio e Paris Saint-Germain na briga pelo vínculo de Ronaldinho.
Mesmo que o clube gaúcho esteja ameaçado de perder seu craque de graça ou, no máximo, por uma indenização considerada irrisória. Segundo o presidente da ISL Brasil, a empresa irá se limitar, apenas, a repassar o valor mensal previsto por contrato, assinado em setembro do ano passado, para as despesas do clube.
Cardia e o diretor geral da Grêmio Marketing e Mídia, Marcos Antony Aidukaitis, estiveram na manhã de sexta-feira no Master Palace Hotel, em Porto Alegre, participando de um encontro com a imprensa esportiva gaúcha. Para Cardia, a implantação da Lei Pelé com modificações feitas pelo Congresso Nacional afugentou outras possíveis empresas interessadas em investir nos clubes.
"A forma como a lei ficou acabou criando clubes de primeira e de segunda classes. Os de segunda classe são os sem parceiros", disse.
O artigo modificado estabelecia, anteriormente, que os parceiros, que investiriam o dinheiro, ficariam com 51% do controle da parceria. Ao clube, restaria 49%. Com a mudança, este valor foi invertido.