Florianópolis - Limpar os destroços e recomeçar. Foi assim, em um cenário pós-catastrófico, que o Figueirense iniciou ontem a preparação para a partida contra o Grêmio, na quinta-feira, pela Copa Sul/Minas. Em quatro partidas realizadas neste ano, o time sofreu nove gols, média de 2,25 por jogo. O número é absurdo se comparado com o próprio Figueirense de três meses atrás, na Copa João Havelange. Na fase de classificação do Módulo Amarelo, a equipe levou 13 gols em 17 partidas, média de 0,76, atrás apenas do Paraná neste critério. Com os quatro gols que tomou do Remo, nas oitavas-de-final, a média sobe para 1 por jogo, ainda assim abaixo da atual.
E a defesa parece realmente ser a grande responsável pelos resultados adversos. Na Copa JH, foram marcados 28 gols, média de 1,4. Em 2001, nos quatro jogos realizados no Estádio Orlando Scarpelli, foram 10 gols, atingindo a excelente média média de 2,5 por partida. Se dentro de casa a situação está desesperadora, a defesa deve ter atenção triplicada atuando fora de seus domínios. E vem aí uma seqüência de tirar o fôlego: Grêmio, Inter de Lages, Coritiba e Tubarão, todos em viagem.
Curiosamente, a direção anuncia até sexta-feira a contratação de mais um atacante, para cobrir as ausências de Dão e Ivan, contundidos. “Foi um jogo isolado, a equipe já provou nos treinos e em outras partidas, que pode atuar bem. Espero não ter que mexer no grupo, mas se for necessário, será feito”, sentenciou o diretor de futebol José Laércio Madeira.