São Paulo - Domingo, contra o Botafogo, a torcida do São Caetano voltará a sentir o gostinho da expressão "lar, doce lar". O motivo é simples. A galera do Azulão irá rever o estádio Anacleto Campanella, que passou por reformas e está todo remodelado. Se para qualquer clube jogar em casa já é uma baita vantagem, no caso do São Caetano os números são a maior prova dessa máxima. O Azulão está há 22 jogos invicto em casa. A última derrota aconteceu há quase um ano, no dia 6/2/2000, quando o time perdeu por 2 a 0 para o Botafogo, pela primeira fase do Paulistão da Série A-2.
O estádio foi fechado em 4/10/2000, após vitória do Azulão sobre o Bragantino, por 3 a 1, pela primeira fase do Módulo Amarelo da Copa JH. As principais reformas aconteceram no gramado e na arquibancada, que ganhou mais dois anéis, aumentando a capacidade de 17 mil para 25 mil lugares. Também foram colocados novos alambrados, vestiários e um sistema de irrigação.
Segundo o engenheiro agrônomo Roberto de Chaves Fontes, responsável pelas reformas nos gramados do Pacaembu, Moisés Lucarelli, Brinco de Ouro, Jaime Cintra e Décio Vitta, foi plantada uma nova grama, chamada bermuda, mais forte e de rápida recuperação. Nela, a bola rola mais firme e mais rápida.
”A nossa principal preocupação não foi com a aparência do estádio por fora, como acontece com o Pacaembu, e sim com as instalações”, diz Bráulio Baptista Júnior, engenheiro responsável pela obra.
Outra prioridade na reforma foi a construção de novos anéis na arquibancada.
”Com o crescimento do São Caetano, o prefeito Luiz Tortorello pediu que fosse aumentada a capacidade do estádio”, afirma o engenheiro.