Rio - Agnaldo e Asprilla são, no momento, dois dos jogadores mais exaltados pelos tricolores. O colombiano comparou os torcedores com os do Palmeiras, seu ex-clube. “A torcida do Fluminense é bem diferente. Os palmeirenses só acompanhavam o time nos jogos finais e nos dois jogos que fizemos no Rio este ano o estádio estava muito cheio. Isso nos motiva ainda mais”, comentou Asprilla.
“O sufoco que a torcida passou vendo o clube em decadência já ficou para trás. Agora somos respeitados e ela tem motivos para comemorar”, emendou Agnaldo.
Mesmo sendo ovacionado pelos torcedores em todos os lances de que participa, Asprilla prefere dividir os méritos com os demais companheiros. “É muito bom saber que as pessoas estão reconhecendo meu trabalho. Mas se estamos fazendo gols e jogando bem, outros, como Fernando Diniz, Yan e Tiago Silva, também devem ser exaltados. O forte do nosso grupo é a união” disse, elegendo o mais bonito entre os gols que fez com a camisa do Fluminense. “O último contra o São Paulo, pela jogada”.
Assim como os demais jogadores, Asprilla pede muito cuidado para a partida deste domingo à tarde. “Ainda não ganhamos nada e não somos favoritos. É fundamental que tenhamos os pés no chão”, comentou, acompanhado por seu parceiro, Agnaldo.
“Nós vencemos o jogo passado por 5 a 2 e isso, com certeza, despertou o Madureira, que dobrará a atenção. Acho que a marcação será mais forte do que foi a do São Paulo”, disse o atacante. “Começamos a temporada bem, mas, daqui para a frente, precisaremos ficar mais atentos do que nunca”.
Magno Alves continua sem contrato com o Fluminense, observando de longe a ascensão de Asprilla e Agnaldo. Mas o atacante garante não ter qualquer tipo de inveja. “Estou torcendo por eles. É óbvio que gostaria de estar jogando, mas eles são meus companheiros”, disse Magno Alves, visivelmente incomodado com a situação que está vivendo no momento.
No entanto, Magno não perde as esperanças, acreditando, inclusive, que poderá formar um belo trio com Agnaldo e Asprilla. “Asprilla pode jogar como Roger, chegando de trás. Mas isso quem decide é o técnico”, disse.