Rio - No ano passado, Romário encantou seus fãs e calou aqueles que não mais acreditavam no seu futebol. Aos 34 anos, ele quebrou uma série de recordes e tabus, terminando a temporada com chave de ouro, conquistando o título brasileiro que perseguia por tanto tempo. Nesta segunda, o Baixinho está completando 35 anos. O que esperar, portanto, do craque em 2001?
Em 16 anos de carreira como profissional, Romário conquistou 19 títulos, entre Vasco, PSV Eindhoven, Barcelona, Flamengo e Seleção Brasileira. Dois títulos, porém, o atacante ainda não tem em seu currículo: a Libertadores e o Mundial Interclubes. E é justamente este o seu grande objetivo para a temporada.
“Do jeito que ele se cuidou em 2000, somando a isso a grande qualidade de todo o elenco do Vasco, acredito que essa sua nova meta é perfeitamente possível de acontecer”, disse o fisioterapeuta Fernando Lima, o Zé Colmeia, amigo particular do Baixinho e um dos responsáveis pela ascensão do craque em 2000”.
Mas o pensamento de Romário vai muito além de 2001. Ano que vem tem Copa do Mundo, que será sediada por Japão e Coréia, e o jogador já afirmou que pretende disputá-la, o que provavelmente seria a sua despedida do futebol. “Seleção é coisa de momento. Hoje, ainda estaria vestindo a amarelinha. Vamos torcer para que ele possa manter suas brilhantes atuações. Seria bonito vê-lo numa Copa novamente”, diz Roberto Dinamite, ex-ídolo do Vasco.
Quem também está na torcida para que Romário continue a ter o mesmo desempenho é sua mãe, Dona Lita. “Sei que sou suspeita para falar sobre ele, afinal, é meu filho. Mas todos sabem que ele ainda é o melhor do mundo, mesmo com 35 anos. Deus lhe deu esse dom e ele soube tirar proveito”, disse ela.
Romário voltou neste domingo de Cabo Frio, onde passou os últimos dias de suas férias. Hoje ele festejará os 35 anos junto com amigos. “Se vai haver alguma festa, ainda não fui convidado”, brincou o técnico Joel Santana, que espera contar com o craque na terça-feira, na reapresentação da equipe.