CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 TABELÃO
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 CALENDÁRIO 2001
 NOTÍCIAS POR E-MAIL
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Estaduais
 Regionais
 Libertadores
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Bolhas e queimaduras: saldo botafoguense após sol de rachar
Terça-feira, 30 Janeiro de 2001, 03h29

Rio - Os termômetros marcavam 42 graus domingo passado no Estádio de Caio Martins, durante a partida entre Botafogo e Volta Redonda, pelo Campeonato Estadual. Em campo, 22 jogadores se arrastavam, sendo severamente castigados pelo forte calor das 16h, na verdade 15h, porque está em vigor o Horário de Verão. Um dia depois da vitória por 1 a 0, os jogadores do Botafogo ainda tinham seqüelas do jogo.

O atacante Donizete, por exemplo, exibia as inúmeras bolhas provocadas pelo gramado castigado pelo forte sol. “Quando terminou a partida, eu estava ardendo. Tive de ficar mergulhado quase três horas na água fria para baixar a temperatura”, afirmou o atacante.

Donizete ainda destacou que o horário é um crime contra o futebol. “Não dá para jogar assim. Podia-se fritar um ovo no gramado. Quem marcou o horário tinha de pôr a família em campo para ver o que é bom. Não há craque que suporte o castigo de um sol desses”, ressaltou.

Porém, apesar do calor, o Pantera gostou da postura do time. “Mesmo tendo sido uma vitória magra, foi importante. O clima já melhorou e está todo o mundo mais aliviado depois da primeira vitória. Agora a confiança aumentará e os resultados aparecerão de forma natural. Esse é o caminho”, resumiu.

O zagueiro Dênis foi outro que reclamou muito do forte calor. Ele admitiu que numa cidade tão quente quanto o Rio de Janeiro deveria haver um planejamento mais cuidadoso por parte dos organizadores das competições.

“Os atletas deveriam lutar para poder participar da elaboração de tabelas. Os calendários são feitos sem a menor consulta”, disse Dênis.

O diretor técnico Antônio Clemente foi mais contundente na sua observação sobre o fato: “Quem marca um jogo para 16 horas nunca jogou futebol na vida. Não sabe o que é correr 90 minutos”.

Segundo Joaquim da Matta, médico do clube, vários jogadores perderam mais peso do que o normal. O recordista foi Misso, quatro quilos mais magro após o jogo. “Eles sofrem uma violenta perda hídrica. É assustador você ver o estado em que ficam”, disse Da Matta.

L!Sportpress


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Botafogo
Misso vai contra calendário do Botafogo
Jogadores do Botafogo podem ir à Justiça pelo limite de 66 horas
Atacante fica feliz em marcar "gol ressurreição" no Botafogo
Sindicato sai em defesa do Botafogo
Veja lista completa