Rio - O escândalo dos passaportes falsos no futebol
europeu não evitou que a Liga Profissional de Futebol da Itália solicitasse
à federação de futebol do país o fim da cota de jogadores estrangeiros por
clube, atualmente fixada em cinco atletas por partida. A iniciativa foi
revelada pelo vice-presidente do Milan, Adriano Galliani.
Segundo o dirigente, o pedido foi feito pelo presidente da Liga
Profissional, Franco Carraro, aos dirigentes da Federação Italiana. Mesmo
que a cota de jogadores não-comunitários chegue ao fim, um novo critério de
diferenciação seria criado.
”O limite tem de ser entre jogadores que podem servir às seleções nacionais
e o que os não podem”, disse Galliani.
O vice-presidente do Milan não acredita que os clubes sejam culpados pelos
casos de passaportes falsos.
”Os culpados têm de ser castigados, mas primeiro é necessário saber com
absoluta certeza quais são os verdadeiros culpados, porque a princípio os
clubes não tem nada a ver com isso.”