Rio - Sebastião Lazaroni não é exatamente pioneiro no Alvinegro. Os clubes pequenos se tornaram sinônimo de dor-de-cabeça para os técnicos do Botafogo nos últimos Campeonatos Estaduais. Desde a conquista de 97, os times de menor investimento tiram o sono – e por vezes o emprego – dos técnicos do clube de General Severiano.
Em 98, um início pífio, com derrotas para Madureira e Friburguense e um empate com o Bangu, apagou o brilho no Rio-São Paulo e roubou o emprego de Gílson Nunes. Paulo Autuori assumiu e a sina continuou: um empate diante do Madureira e uma derrota para o Bangu que impediram o Botafogo de ir além do sexto lugar.
No ano seguinte, Valdyr Espinosa resistiu duas rodadas: uma vitória sobre o Itaperuna e uma derrota para o Friburguense. Com Dé, foi pior. Uma derrota para o Americano na terceira rodada foi o fim da linha. Gílson Nunes voltou, mas não livrou o time de vexames. O Botafogo perdeu uma vez para Madureira, Olaria e Friburguense.
O troca-troca só foi quebrado em 2000, mas os tropeços não pararam. O time empatou com o Bangu e voltou a perder do Friburguense. Joel Santana foi para as cordas, dobrou os joelhos mas não caiu.