CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 TABELÃO
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 CALENDÁRIO 2001
 NOTÍCIAS POR E-MAIL
 CHANCE DE GOL
 FUTEBOL
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 Bodyboard
 Boliche
 Boxe
 Canoagem
 Ciclismo
 Futsal
 Golfe
 Handebol
 Hipismo
 Iatismo
 Judô
 Natação
 Pólo Aquático
 Surfe
 Tênis de mesa
 Triatlo
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Mais Esportes
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Cupins devoram ginásio mineiro
Quinta-feira, 08 Fevereiro de 2001, 11h26
Atualizada: Quinta-feira, 08 Fevereiro de 2001, 11h27

Rio - Parece até roteiro de mais um dos inúmeros filmes do chamado cinema catástrofre de Hollywood, como "Aracnofobia", "Enxame" e similares. Mas não é. Insetos estão atacando o Mineirinho, maior ginásio poli-esportivo da América Latina, com capacidade para cerca de 30 mil espectadores.

Localizado ao lado do Estádio Mineirão, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, o Mineirinho se tornou alvo do cupim do caixão, o mesmo que ameaça o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Os esfomeados bichos não poupam nada que é de madeira e detonam portas, janelas, divisórias e móveis. Eles penetram no ginásio das formas mais diferentes, passando por frestas e canos inutilizados.

De acordo com funcionários do ginásio, o problema é antigo e nunca foi combatido. A Ademg (Administração dos Estádios do Estado de Minas Gerais), autarquia do Governo de Minas Gerais responsável pelo gerenciamento do Mineirão e do Mineirinho, alega que, no momento, não dispõe de recursos para combater a praga, pois o produto químico é caro.

”Precisamos de R$27 mil para um combate inicial”, afirma o presidente da Ademg, Flávio Aniello Modenesi, garantindo já ter em mãos um levantamento de custo para combater o cupim.

De acordo com a estratégia de combate, é necessário cavar uma vala em torno do ginásio (com 1,20 metro de profundidade e 40 centímetros de largura) para a formação de uma barreira que receberia o produto químico para exterminar os insetos.

”Dessa forma, os insetos que estiverem dentro do ginásio não sairão e os que estiverem fora, não entrarão”, explica Flávio Modenesi.

O presidente da Ademg informa que o objetivo é cortar o contato dos bichos com a rainha-mãe, responsável pela procriação da espécie.

”Eles dependem de fecundar a rainha-mãe para continuar existindo. Cortando esse contato ou encontrando a rainha-mãe, o problema estará resolvido”,- assegura Flávio Modenesi.

O orçamento de R$27 mil, no entanto, é apenas inicial. Segundo o engenheiro responsável pelo Mineirão e Mineirinho, Ricardo Raso, o combate tem de ser feito durante cinco anos para o extermínio total, inclusive porque pode haver mais de uma rainha-mãe.

Enquanto o projeto de extermínio não é colocado em prática por falta de recursos, alguns funcionários do Mineirinho seguem combatendo os insetos de maneira improvisada e primitiva.

Márcio Divino Lobato, da administração do Mineirinho, e Antônio Rosa Filho, da manutenção, se inspiram nos heróis do cinema catástrofe de Hollywood para combater os inimigos do ginásio.

Eles seguem os rastros do insetos, que formam longos e tortuosos caminhos desde os ninhos, e tentam exterminá-los de todas as formas possíveis:

”Os bichos destruíram a divisória da minha sala. Tive de mudar para outra com parede de cimento”, lamenta Márcio Lobato.

Outra solução paliativa tem sido a substituição das portas, janelas, divisórias e móveis de madeira por outros de ferro:

”O problema é que esses equipamentos são caros e raramente há dinheiro disponível para efetuar a troca”, explica Márcio Lobato.

L!Sportpress


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Histórias Inusitadas
Banco da bicicleta quebra e medalhista olímpico entra na faca
Americanos arrumam gafe olímpica de 28 anos
Atleta pode pegar 4 anos de prisão por agredir árbitro
Ladrões deixam triatleta sem bicicleta
Veja lista completa