São Paulo - A partida de domingo, diante do Guarani, no Canindé, tem uma grande importância para o técnico da Portuguesa, Renê Simões.
O treinador sabe que, além de defender uma invencibilidade de três jogos no Campeonato Paulista, sua equipe irá realizar o último jogo no Canindé antes da desgastante série de três partidas fora de casa (contra Santos, Portuguesa Santista e São Caetano). Por isso, pensa apenas na vitória diante do Guarani.
Mas, para Renê, a partida contra o Bugre também terá uma importância pessoal em sua carreira. Será o seu 60º jogo no comando técnico da equipe do Canindé. Foram duas passagens. Renê comandou a Lusa em 87, no início da carreira de treinador, e define o fato de retornar ao Canindé 14 anos depois de uma maneira apaixonada e particular.
“Treinar a Portuguesa é como gostar da Sharon Stone e poder casar com ela”, brinca Renê, que se auto-proclama torcedor da Lusa.
O técnico disse que pretende pagar uma dívida de gratidão com a Lusa, clube que, segundo ele, acreditou em seu potencial como treinador de futebol quando ele ainda era desconhecido no cenário brasileiro.
“Aceitei o convite para vir dirigir a Portuguesa pois sou grato a esse clube e torço por ele”, disse.
O meia Marquinhos voltou a sentir dores no púbis no coletivo realizado ontem à tarde. O jogador, que já havia sentido dores na região nos treinos de terça-feira, foi poupado do coletivo. Mas, segundo o técnico Renê Simões, é presença certa na partida de amanhã, contra o Guarani.
“Ele sentiu o púbis, achamos melhor poupá-lo um pouquinho mas vai jogar domingo (amanhã)”, disse Renê.
Segundo o treinador, a presença de Marquinhos vai dar mais qualidade ao toque de bola da Lusa.