Brasília – Careca, ex-atacante do São Paulo, da seleção e do Napoli, foi acusado nesta quinta-feira na CPI do Futebol em Brasília de comprar dois passaportes falsos para os jogadores Jeda e Dedé.
O empresário brasileiro Afonso Martins Costa Filho disse diante dos deputados que Careca pagou cerca de US$ 20 mil pelos documentos para que os atletas pudessem atuar como “europeus” pelo Vicenza, da Itália.
No último dia 7 de dezembro, também na CPI, Careca havia dito que o empresário é quem cometeu as fraudes nos passaportes. E falou ainda que pagou a quantia porque havia sido informado que Dedé e Jeda tinham avós portugueses.
Segundo Edmar, ex-jogador do Palmeiras, e sócio de Careca, os dois jogadores foram vendidos por US$ 1 milhão cada.