Florianópolis - No que depender da infra-estrutura de Florianópolis, o desejo de Gustavo Kuerten de jogar em casa será atendido. Neste sábado, o superintendente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Carlos Alberto Martelotte, vistoriou o local onde está sendo construído um centro de tênis para receber as quartas-de-final da Copa Davis, de 6 a 8 de abril. Martelotte parece ter gostado do que viu na capital catarinense.
“Ele disse que está tudo bem encaminhado e que a cidade tem plenas condições de receber a competição”, disse o presidente da Federação Catarinense, Jorge Rosa, que acompanhou o superintendente.
O resultado da vistoria será o fator determinante na escolha da cidade que receberá o confronto entre Brasil e Austrália. O presidente da CBT, Nelson Nastás, já deixou claro que pretende satisfazer a vontade de Guga e levar a Davis para Santa Catarina. Para confirmar a decisão, Nastás depende apenas do relatório que Martelotte apresentará nos próximos dias. O Rio, que dispõe da verba necessária para realizar o torneio graças à união entre Governo e Prefeitura, deverá ser sede da semifinal, caso o Brasil vença a Austrália.
Jorge reconhece que o apoio de Guga foi fundamental para que Florianópolis ganhasse força na briga para receber as quartas-de-final da Davis. Mas ressalta que o ponto forte da candidatura da capital catarinense é a parte social do projeto.
“A força do Guga foi excelente, mas ele só fez esse pedido porque sabe que nosso projeto é muito bom”, diz Jorge, lembrando que as quadras construídas para a disputa se tornarão públicas depois de abril. “Estou muito mais confiante de que conseguiremos trazer a Davis”.
O presidente da confederação, Nelson Nastás, prometeu anunciar o nome da cidade escolhida no dia 26 deste mês. Jorge Rosa torce para que o dirigente se pronuncie antes desse prazo: “Espero muito que ele divulgue esse resultado logo no início da semana. Mas, de qualquer forma, o jeito agora é torcer muito e esperar”.