Brasília - O deputado Aldo Rebelo, presidente da CPI da CBF/Nike, e o relator, deputado Silvio Torres, vão hoje ao Supremo Tribunal Federal pedir ao presidente, ministro Carlos Velloso, urgência no julgamento das ações que pedem a suspensão das quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico de pessoas e entidades envolvidas com irregularidades no futebol brasileiro.
Aldo Rebelo disse que as liminares concedidas pelo Tribunal, impedindo o acesso às informações, estão prejudicando os trabalhos da CPI. Até agora, o STF suspendeu a quebra dos sigilos dos principais clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo e de algumas federações, deixando os deputados de mãos atadas e os trabalhos de investigação limitados.
”O prejuízo ficou evidente no depoimento do empresário uruguaio, Juan Figger, na semana passada, quando a Comissão foi amordaçada por uma decisão do Supremo”, afirmou Rebelo. Apesar de terem em seu poder uma farta documentação que comprometia Figger, os deputados ficaram proibidos de utilizar os dados obtidos pela quebra dos sigilos do empresário.