CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 TABELÃO
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 CALENDÁRIO 2001
 NOTÍCIAS POR E-MAIL
 CHANCE DE GOL
 FUTEBOL
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 Bodyboard
 Boliche
 Boxe
 Canoagem
 Ciclismo
 Futsal
 Golfe
 Handebol
 Hipismo
 Iatismo
 Judô
 Natação
 Pólo Aquático
 Surfe
 Tênis de mesa
 Triatlo
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Mais Esportes
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Assédio e falta de verbas atrapalham atleta cega
Quarta-feira, 21 Fevereiro de 2001, 01h29
Atualizada: Quarta-feira, 21 Fevereiro de 2001, 01h39

Belo Horizonte - A velocista mineira Ádria Santos está conhecendo o outro lado da moeda do sucesso. Com as três medalhas, duas de ouro e uma de prata, conquistadas nas Paraolimpíadas de Sydney, no ano passado, continua sendo assediada pela imprensa e recebendo homenagens especiais, atrasando seu cronograma de treinos para o pan-americano da modalidade, que será realizado em maio, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

“Estou parada desde novembro, quando voltei das Paraolimpíadas. Foi uma correria, com muitas viagens e entrevistas. Agora preciso recuperar o tempo perdido", afirmou a atleta

Apesar de ver sua preparação prejudicada pela quantidade de compromissos fora das pistas, Ádria Santos aprovou o gostinho da fama. “Foi bom, foi uma novidade para mim. Embora tenha participado de três Olimpíadas anteriormente, foi uma surpresa para mim toda esta divulgação", diz a atleta de 26 anos, nascida em Nanuque, que, no Carnaval, desfilará nas escolas de samba Tradição, no grupo especial, e Vila Rica, no Grupo 1, no Rio de Janeiro.

Não é só a falta de tempo que vem atrapalhando o treinamento de Ádria. A velocista está sem clube e esperando definição de patrocínio. Residindo no Rio de Janeiro há cinco anos a atleta estuda propostas de uma associação de Joinville e outra de São Paulo. Seu atleta-guia nas competições, o catarinense Gerson Knitel, continuará trabalhando com a velocista neste ano.

No Campeonato Pan-americano da Carolina do Sul, Ádria Santos acredita que não encontrará a mesma rivalidade que teve com a espanhola Purificacion Santamarta em Sydney. “Nos Estados Unidos, deverá ser mais tranqüilo, a não ser que surja uma nova adversária de peso", avalia.

Nos Jogos Pan-americanos de 1999, em Winnipeg, no Canadá, Ádria Santos ganhou ouro nas três modalidades que disputou: 100, 200 e 400 metros.

A atleta perdeu a visão por causa de uma retinose progressiva e astigmatismo. Começou a competir aos 13 anos, participando de sua primeira Olimpíada no ano seguinte, em Seul-88, obtendo duas medalhas de prata, nos 100 e 400 metros. Em Barcelona-92, conquistou o seu primeiro ouro, nos 100 metros para cegos parciais. Em Atlanta-96, já totalmente cega, faturou três medalhas de prata. Em Sydney, conseguiu sua melhor atuação, ganhando dois ouros (100 e 200 metros) e uma prata (400 metros).

Hoje em Dia


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Atletismo
Atleta vende medalhas para bancar netos
Medalhista olímpico cobra R$ 30 mil do Vasco
Confederação confirma GP de Atletismo no Rio
Abertas inscrições para Sul-Americano de Croos Country
Veja lista completa