Rio - A derrota do México por 2 a 0 para os Estados Unidos, em Columbus, Ohio, na última quarta-feira, na primeira rodada do hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf - América do Norte e Central - para a Copa do Mundo de 2002, foi muito criticada pela imprensa mexicana. O goleiro Jorge Campos e o ataque deixaram a desejar, segundo matérias publicadas nos principais jornais do país.
Justamente essas duas equipes têm amistosos programados contra a Seleção Brasileira. Neste sábado, o time comandado por Leão enfrentará os Estados Unidos, em Pasadena - local da final da Copa de 94. No dia 7 – próxima quarta-feira - será a vez dos mexicanos, em Guadalajara.
Sobre a partida pelas Eliminatórias da Concacaf, o diário La Jornada citou que o México apresentou um ataque estéril, que voltou a decepcionar os torcedores mexicanos. A mesma opinião foi divulgada pelo Reforma, acrescentando que a temperatura de menos seis graus e o contundente futebol americano congelaram o time do México.
Já o El Heraldo chegou a opinar sobre a questão tática, criticando ainda a formação utilizada pelo técnico Henrique Meza, que teria sido exageradamente defensiva. O jornal publicou que o México tem carência de caráter e personalidade, reivindicando a presença de um líder em campo, além de um bom goleiro. Jorge Campos não foi perdoado por sua falha no primeiro gol americano. O goleiro teria se precipitado no lance.
O diário Excelsior, em seu caderno esportivo, considerou a derrota uma humilhação para os mexicanos, enquanto o diário esportivo Esto lançou a manchete "sem palavras". O Ovaciones apelou para a ironia. Em resposta ao boicote da seleção à imprensa mexicana, o jornal abriu sua página esportiva com o título "proibidos para o futebol".