Rio - As declarações do presidente da Associação Nacional
de Futebol Profissional do Chile, Mario Mosquera, de que o técnico da
seleção do país, o uruguaio Nelson Acosta, poderia ser demitido em caso de
tropeço contra o Peru, dia 27, pela Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa
de 2002, não foram bem recebidas pelo treinador. Nesta sexta-feira, Acosta
mostrou seu descontentamento ao anunciar a sua renúncia.
“Vou embora sem rancor. Tivemos alguns problemas, mas vou continuar no
futebol”, disse o treinador, acompanhado na decisão por seu assistente
técnico Gustavo Huerta e pelo preparador físico Italo Traverso.
Acosta deixa o Chile numa situação delicada na tabela de classificação das
Eliminatórias Sul-Americanas, em que ocupa a sétima posição, com dez pontos,
15 a menos do que a Argentina, que lidera. Ele foi o quinto treinador a
deixar o cargo desde o começo da competição. Antes dele, já haviam saído os
técnicos de Brasil, Wanderley Luxemburgo, Peru, Francisco Maturana, Uruguai,
Daniel Passarella, e Venezuela, José Omar Pastoriza.