Rio - Por conta dos problemas em que esteve envolvido
durante a semana, o meia Roger deve ir para o banco de reservas do Benfica
na partida deste domingo, contra o Belenenses, pelo Campeonato Português. O
brasileiro vem encontrando dificuldades de adaptação, mas ainda conta com
apoio dos dirigentes.
O presidente do Benfica, Manuel Vilarinho, preferiu minimizar os problemas,
associando a má fase do jogador à gastronomia brasileira. “Falta feijão ao Roger. Ele veio de outro país e precisa se adaptar ao
clima e ao futebol português”, disse o dirigente.
Nos últimos dias, a imprensa portuguesa vem dando destaque a Roger não por
suas grandes atuações ou gols, mas sim pelas muitas polêmicas que o
brasileiro tem criado desde que chegou ao Benfica, no fim do ano passado.
Comprado ao Fluminense por US$ 6 milhões (R$ 12 milhões), o jogador já teve
atritos com companheiros, faltou a treinos e foi tema de um reunião dos
dirigentes do clube.
A assessora de imprensa de Roger em Portugal, Renata
Borges, confirmou a situação. “ É verdade que houve problemas entre Roger e alguns colegas, como Pierre
Van Hooijdonk, Robert Enke e Fernando Meira. Mas está tudo superado.”
Para evitar novos problemas, os dirigentes do Benfica pediram que Roger
evite o contato com a imprensa. O meia se separou da mulher Karoline, que
voltou ao Brasil com a filha do casal, Lara, mas descartou a possibilidade
de deixar o clube. “Claro que quero ficar. Vim para jogar e vencer no Benfica”, se limitou a
dizer o jogador à imprensa portuguesa.
Caso o técnico do Benfica, Toni, confirme que Roger vai para o banco de
reservas, a tendência é que outro brasileiro, André, ex-Atlético-MG, atue
contra o Belenenses.