Rio - O Cabofriense pretende apagar a má impressão que deixou no primeiro turno do Estadual, quando
terminou em último lugar no grupo B com apenas três pontos e ainda levou o
título de defesa mais vazada, com 14 gols.
Uma das esperanças do tricolor litorâneo para conseguir vencer
novamente é o atacante baiano Edmílson, de 28 anos, que atuava no Atlético
Mineiro. Depois de passar pelo futebol baiano - onde começou sua carreira
profissional -, goiano, paulista e mineiro, o jogador chega ao Rio de
Janeiro prometendo muita vontade e gols.
"Jogar no futebol carioca pela Cabofriense é uma honra, além de ser
uma nova experiência na minha vida. Sei que a grande vitrine do futebol
brasileiro é o Rio e São Paulo e, por isso, não irei desperdiçar esta
chance", declarou.
Edmílson é conhecido pela sua irreverência na hora de comemorar os
gols, quando sempre tem um "presente" para a torcida adversária. O jogador
ficou famoso pela cenoura e pelo leãozinho de pelúcia que tirou do short nas
partidas contra América Mineiro e Vitória, respectivamente, fazendo uma
alusão aos mascotes dos adversários.
Torcedor do Botafogo-RJ quando criança, mesmo nascendo na Bahia, o
artilheiro espera jogar contra o Vasco e manter a invencibilidade diante do
Clube da Cruz da Malta. Atuando pelo Galo, Edmílson teve duas oportunidades
de enfrentar os vascaínos, vencendo uma por um a zero e, empatando a outra
em um a um.
"Tive a felicidade de ir bem nos dois confrontos. Se jogar, estarei
pronto para marcar mais uma vez", promete.
O técnico Moisés ainda não tem a definição da equipe para o jogo de
estréia da Taça Rio e só irá decidir quem jogará momentos antes da partida.