Rio - Se a diretoria do Vasco conseguiu inscrever o clube na Libertadores como vice-campeão brasileiro, para fugir das cidades de altitudes elevadas, não escapou das longas viagens. Após enfrentar 14h para Cáli, onde estreou contra o América, e outras 14h de volta, a delegação embarcou nesta segunda-feira à noite para enfrentar uma outra dura maratona.
Do Rio, um vôo direto para Bogotá, capital colombiana, com duração de 9h. Mas é apenas a primeira escala. A troca de avião e um vôo mais curto, de 1h40min, até a cidade de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela. Para terminar, mais 1h20min de ônibus até San Cristóbal, onde amanhã o Vasco enfrentará o Deportivo Táchira, no Estádio Pueblo Nuevo.
“Mais uma viagem longa, com troca de avião e baldeação, em que o desgaste será muito grande. Chegaremos em San Cristóbal pela manhã, no horário de lá, e faremos um treino leve, de reconhecimento do gramado, no final da tarde. Mas vamos otimistas. O descanso terá de ser uma de nossas armas para o jogo”, declarou o técnico Joel Santana.
Por falta de tempo, o treinador afirmou que ainda não fez uma análise do adversário, que está na lanterna do grupo 6, ao lado do Peñarol, com apenas um ponto.
“Estou levando a fita de um VT da partida entre o Táchira e o Peñarol, que terminou sem gols, para assistir lá na Venezuela mesmo. O perigo é o de não conhecermos, mas não podemos achar que o adversário é uma cobra morta. Hoje, os meios de comunicação são fantásticos e todos se conhecem. E eles, com certeza, estão preocupados por saber que irão jogar com o atual campeão brasileiro e campeão da Mercosul”.