Belo Horizonte - Minas e Banespa fazem novamente a semifinal da Superliga Masculina de Vôlei, a partir da próxima quarta-feira. No ano passado, as duas equipes se enfrentaram na semifinal, com o Minas vencendo a série melhor de cinco jogos por 3 a 1 e conquistando, em seguida, o título em cima do Unisul. “Será uma semifinal sem favoritos. Ao lado do Suzano, é o time mais forte da Superliga em termos de plantel", afirma o técnico minas-tenista Carlos Alberto Castanheira, o Cebola.
Na avaliação do treinador, que comandou a vitoriosa campanha de 2000, o Banespa deste ano é superior à equipe da temporada passada. “Eles mantiveram praticamente o mesmo time e ganharam reforços importantes, como Dirceu, Badá e Balu. Estão com uma qualidade de saque e ataque muito grande", analisa Cebola.
Tanto o Minas como o Banespa só precisaram de duas partidas para garantirem vaga nas semifinais. O Minas eliminou o Palmeiras/Guarulhos e o Banespa tirou o Vasco/Três Corações.
O Minas tem a vantagem de fazer três das cinco partidas em casa. O primeiro confronto será em São Paulo, com o segundo e o terceiro jogos em Belo Horizonte. O quarto e quinto jogos, se necessários, serão realizados em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente.
O time mineiro está invicto na Superliga há 26 jogos, recorde da com petição. Na fase classificatória, ganhou do Banespa de 3 sets a 1, em Belo Horizonte, e 3 sets a 2, em São Paulo, em jogos muito disputados. Cebola prefere não levar em conta o retrospecto da primeira fase. “Estes jogos de turno e returno agora não valem nada para a gente. Estamos vivendo outra fase e começamos tudo do zero novamente. Se formos olhar estas duas vitórias, vamos estar pensando para trás", explica o técnico, que está estudando os jogos do Banespa contra o Vasco/Três Corações. “Este tempo entre uma fase e outra nos dará a possibilidade de direcionar o foco de nossos treinos para o Banespa", adianta o técnico.
Cebola ainda não está satisfeito com o time. “O Minas precisa dar mais para próxima fase. Precisa melhorar em todos os fundamentos", pondera. Ele lembra que, apesar do placar de 3 a 0 contra o Palmeiras, na quarta-feira, o jogo não foi fácil. “A partida foi de igual para igual e chegamos a ficar atrás do placar no segundo set, quando o Palmeiras fez 21/18. Tive que lançar o Fábio no lugar do Maurício, que conseguiu três pontos de saque e nos permitiu encostar no placar", destaca.
Fábio é um dos elementos-surpresa do Minas nesta reta final. Contra o Vasco/Três Corações, no último jogo da fase de classificação, o jogador também entrou para sacar num momento delicado da partida e correspondeu.