Moisés desfalca Vitória por quatro meses
Sexta-feira, 23 Março de 2001, 00h49
Salvador - O zagueiro Moisés, que fraturou a tÃbia da perna direita em conseqüência de uma entrada do também zagueiro Bruno, do Asa de Arapiraca, ficará aproximadamente 120 dias afastado dos gramados. O médico Jomar Souza, que acompanha a delegação do Vitória, e que permanece em Maceió para o jogo de sábado, contra o Clube de Regatas Brasil (CRB), disse que o jogador correu o sério risco de uma lesão maior, ou seja, uma fratura exposta, se ele tivesse com a perna apoiada no chão.
"Dos males, o menor, porque não houve o rompimento total da espessura do osso da tÃbia e sim uma fratura incompleta. Assim, Moisés não precisará fazer tratamento cirúrgico. No mÃnimo, o atleta ficará 90 dias sem tocar na bola e depois desse perÃodo acredito que precisará mais 30 dias para ele voltar a jogar", revelou Jomar Souza.
Com a perna direita imobilizada com gesso até o pé, Moisés desembarcou na quinta, à s 18h40, em Salvador, ao lado do atacante Felipe. Do saguão do aeroporto ele foi transportado numa cadeira de rodas para o veÃculo do Vitória, sendo conduzido então até a sua residência. Ainda em Maceió, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, ele fez uma radiografia, na qual ficou constatada a gravidade da lesão. O gesso será trocado dentro de 30 dias.
Moisés reafirmou no desembarque no Aeroporto LuÃs Eduardo Magalhães que a entrada do jogador Bruno, ex-Bahia, foi maldosa, já que ele chegou primeiro no lance, por baixo, e acabou sendo atingido. "Nunca fui desleal com nenhum companheiro de profissão, mas, infelizmente, o que ele fez comigo foi maldade. Nunca joguei contra ele e só soube depois que ele atuou pelo Bahia. Quem joga futebol está sujeito a qualquer tipo de contusão e espero que esse jogador do Asa de Arapiraca nunca passe pelo que estou passando agora".
Ao sair de campo, Moisés chorou muito e teve o consolo dos seus companheiros e demais integrantes da delegação do Vitória, inclusive o presidente Paulo Carneiro. Mais tranqüilo, ele disse que pensou no pior. "A maldade no lance foi tamanha que pensei ter acontecido uma fratura exposta. O importante a partir de agora é ficar bom para voltar o mais breve possÃvel. Fora dos gramados, só me resta torcer pelos meus companheiros".
Correio da Bahia
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