Rio - Vaidoso, Agnaldo usa pares de chuteira pouco comuns: um prateado e outro preto com detalhes em verde até mesmo na sola. "Prefiro a prateada, mas, em jogos à tarde, uso a preta e verde. A outra esquenta muito", justificou, eliminando superstições, já que os gols contra o Cachoeiro foram marcados à noite e o contra o Madureira, domingo passado, de dia.
Natural de Paranacity, interior do Paraná, Agnaldo tem um sonho: morar no sítio de seu pai, na sua cidade natal. O atacante disse ser fã de rodeios, música sertaneja, cavalos, comida caseira e festas de interior. "É meu estilo. Sempre que posso, corro para lá. Não dispenso ensopado, frango com quiabo... Também ando a cavalo, mas só de brincadeira. Quando encerrar a carreira, não quero ficar em cidade grande".
No jogo contra o Cachoeiro, Agnaldo chegou a ser vaiado pela torcida, depois de perder uma chance de gol. Mas ele se aborrece apenas com as críticas a alguns amigos. Paulo César, por exemplo, também foi vaiado na quarta-feira. "Estou me firmando. Tanto é que não estou sendo substituído. Só fico triste pelas vaias aos jogadores que estão no grupo há muito tempo, desde a Série C", afirmou.