Ele andou reclamando da condição de reserva, suas declarações chegaram a atingir o técnico Joel Santana e o companheiro Paulo Miranda, mas as portas voltaram a se abrir. No jogo desta sexta-feira, o meia Pedrinho volta a ser titular. "O que passou, passou, e quero esquecer. Já coloquei uma pedra no assunto e espero que, agora, as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Tive a infelicidade de ficar no banco, mas ganhei esta chance e espero mostrar o meu valor novamente", declarou Pedrinho.
A carreira do pequeno craque de São Januário nunca foi fácil mesmo. E ele sabe muito bem disso. Como já superou várias barreiras de sérias lesões, recuperar um lugar no time é um fato que incomoda, mas é muito mais tranqüilo de ser encarado.
"Tive a oportunidade de fazer excelentes temporadas em 97 e 98, quando acabei afastado por um longo tempo, como todos já sabem. Só espero coisas boas agora", disse um empolgado Pedrinho.
O jogador, que nem sequer soube dizer quando foi a sua última partida como titular do Vasco, aproveitou para fazer uma análise da fase vivida pelo líder da Taça Rio, o Americano. "Ninguém chega ao topo da tabela à toa. Não é só a sorte, existe a competência também. Pode-se dizer que, hoje o Americano é uma realidade. Tivemos o exemplo do São Caetano no ano passado. Quando se classificou para a segunda fase da Copa João Havelange, ninguém acreditava que eles iriam além, e acabaram chegando à final", alertou Pedrinho.