Rio - A notícia de que havia sido parado por policiais alemães durante uma blitz e detido por falta de carteira e excesso de velocidade, foi desmentida pelo lateral esquerdo brasileiro, Dedê, que joga no Borussia Dortmund da Alemanha. Ele disse que foi parado, sim, numa blitz de controle de segurança. Mas ao contrário do que foi divulgado, o jogador não estava em alta velocidade.
”É comum este tipo de blitz aqui. É um controle de segurança extremamente normal. Quando os policiais me pediram a carteira de motorista, observaram que o documento era do Brasil e só tinha validade de um ano. Educadamente, os policiais, me perguntaram se sabia deste problema e apenas coloquei que não fui alertado por ninguém do clube e nem por amigos quanto a necessidade de renovação ou retirada de uma carteira alemã", disse o jogador.
Devido a este incidente, Dedê terá que fazer uma prova, como no Brasil, de regras de trânsito. Quanto ao exame de vista não será necessário, pois o realizado no Brasil é aceito. O prazo para a nova carteira estar pronta é de três semanas e, enquanto não pode dirigir, o jogador está com um motorista, do clube alemão, à disposição.
O jogador brasileiro ficou muito chateado pelas notícias, negativas, vindas da imprensa brasileira, já que realiza mais uma boa temporada pelo Borussia, estando entre os melhores do país na posição e entre os melhores do próprio campeonato e nem por isso é lembrado no noticiário.
”Outro dia fui surpreendido por uma informação que estava com passaporte falso. Tomei um susto e descobri depois que muitos jornalistas brasileiros haviam se confundido. O irregular seria Dedé, um que jogou no Sport Recife e não eu! Aqui no Borussia não posso nem jogar como comunitário porque não tenho ancestrais europeus. Lembrem de mim pelo que faço. Quero voltar para a seleção e ser treinado pelo técnico que me deu chance no Atlético Mineiro, o Leão", concluiu o lateral.”