Rio de Janeiro - O técnico do Botafogo, Dé, ainda não sabe qual
time escalará na partida de domingo contra o Madureira, em Moça Bonita.
Porém, ele já sabe que os últimos quatro jogos da equipe no Campeonato
Estadual será de observações para que ele decida com quem contará no segundo
semestre.
“O momento é de calma e tranqüilidade. Hoje mesmo não sei qual o time
terei para o jogo com o Madureira. Esses quatro jogos que temos será de
definição para muitos jogadores. Alguns serão dispensados”.
Para os jogadores que pretendem continuar vestindo a camisa do
Botafogo, Dé deu um recado claro: “Não teremos no elenco jogador chupa-sangue e que roube o clube. Quero
aproveitar esta oportunidade que Deus me deu, e fazer um grande trabalho.
Treinar o Botafogo me dará uma projeção muito grande e abrir outras portas
no futuro. Sou treinador desde os 36 anos, quando parei de jogar, não sou
treinador de categoria de base, sempre passo para os jogadores com os quais
trabalho espírito de luta. Por isso temos conquistado títulos no juniores do
Botafogo”.
O treinador, porém, afirmou que o melhor a se fazer agora é falar pouco
e trabalhar muito.
“Gostaria de falar muito pouco nesta nova fase no profissional do
Botafogo. Peço ao torcedor um voto confiança e que ele nos ajude até em
oração. O momento é muito difícil. O jogador passa, o técnico passa, mas o
clube é eterno”, afirmou.
No treino desta sexta-feira, no Caio Martins, o atacante Taílson caiu
de mal jeito sobre o braço direito, mas o médico Joaquim da Matta acredita
não será problema para a partida de domingo. Nilson entrou no seu lugar e
deve ser seu substituto caso não possa jogar.