Rio - Com a confirmação da Federação da partida
entre Madureira e Flamengo para o Caio Martins, os dirigentes dos clubes
envolvidos manifestaram suas opiniões a respeito da mudança. O confronto
estava marcado inicialmente para o estádio do América, em Édson Passos. Mas
os protestos da torcida americana em repúdio ao presidente da Ferj, Eduardo
Viana, na partida contra o Americano, na rodada passada, reforçaram a
hipótese de represália do dirigente ao América.
Alheio aos problemas extra-campo, o vice de futebol do Flamengo,
Walter Oaquim, falou sobre a mudança do local da partida contra o América. "Sabemos que existe uma briga, mas não sei se é da federação com o
América ou com o Madureira. O que eu posso dizer é que o campeonato perde
com estes acontecimentos. Para nós, o importante é o estádio ter um bom
gramado, e o do Caio Martins é muito bom".
Elias Duba, presidente do Madureira, não pensa em voltar a jogar no
estádio do América, em represália ao último confronto entre as duas equipes
na Taça Rio. Na ocasião, os dirigentes americanos ficaram revoltados com a
arbitragem que, segundo eles, atrapalhou a vida da equipe na competição. "Depois que os dirigentes do América fizeram no meu estádio, no
último jogo contra o Madureira, ficou impossível manter uma boa relação.
Desse modo, só vou ao estádio do América quando o mando de campo for dele".
Roberto Justo, presidente do América, fez um apelo ao dirigente do
Madureira. "Vamos acabar com estes problemas. Faço um pedido ao presidente
Elias Duba para que reconsidere e leve a partida para Édson Passos. Os
dirigentes de todos os clubes coirmãos serão muito bem recebidos".