Vagner Magalhães
Direto de Jarinu
São Paulo - Qualquer história é válida na tentativa de entrar no hotel onde a Seleção Brasileira está concentrada em Jarinu, interior de São Paulo. Os dois seguranças da CBF que ficam na portaria da estância Santa Filomena têm trabalho para se livrar dos torcedores.
Nesta quarta, dia da partida, pelo menos três pessoas se esforçaram para romper o isolamento dos jogadores. Um deles dizia ser amigo de Vampeta. Quando perguntado qual era o seu nome, ele respondeu, sem nenhum pudor: “Zé”. Os seguranças pediram mais precisão, mas só receberam: “Pode falar Zé que ele (Vampeta) sabe quem é.” Resultado: o suposto amigo do volante do PSG ficou do lado de fora.
Uma outra pessoa tinha interesses comerciais para entrar na concentração brasileira. Dizia ser vendedor de sapatos. “Fala para o Leão que eu vendo sapatos para o Ronaldinho (Ronaldo da Inter de Milão)”, disse, com sotaque italiano, para os seguranças. Só perdeu o sotaque quando reclamou ter gasto R$ 200 com táxi para chegar até a concentração da Seleção. A reportagem do Terra Esportes tentou conversar com o suposto vendedor, mas ele se recusou a falar.
O terceiro penetra do dia tentou dizer era primo de Ânderson. Assim como os outros, bateu com cara no portão.