Rio - Se uma última esperança para evitar que o Vasco acabasse com a equipe feminina de vôlei, vice-campeã da Superliga 2000/01, era uma mudança no modelo de patrocínio imposto pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), ela terminou no sábado.
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, as regras para a próxima temporada serão as mesmas deste ano. No esquema atual, que já é utilizado há 15 anos, a CBV utiliza a renda obtida com a taxa de inscrição, a venda de placas de publicidade e os direitos de transmissão para pagar as viagens dos árbitros, eventos relacionados com a competição e os salários dos profissionais da organização.
Os clubes bancam a colocação do piso de taraflex nos ginásios e as despesas com arbitragem. As decisões sobre a Superliga são tomadas por três comissões formadas por donos de equipes, diretores de marketing e técnicos. "Se a Confederação diz que esse esquema funciona, eles devem estar certos. Eu só não descobri como", disse Isabel, técnica do Vasco, que estuda propostas de parceria para formar uma nova equipe.