Rio - Ao invés de ajudar, a volta da eletrônica à F-1 pode até atrapalhar o rendimento de equipes e pilotos, se ambos não tiverem totalmente adaptados às novas regras. A opinião é do brasileiro Rubens Barrichello, que estreou na categoria em 1993.
”Naquela época, sistemas como o controle de tração, por exemplo, ainda não haviam sido banidos e era muito difícil para mim conseguir ficar em os dez primeiros nos treinos de classificação.”
Segundo Rubinho, o novo regulamento, ao contrário do que possa parecer, fará com que os carros fiquem mais difíceis de ser conduzidos.
”O acerto das máquinas será mais trabalhoso porque passará a levar em conta dispositivos complicados.”
Barrichello, no entanto, não concorda que as corridas ficarão mais burocráticas, como afirmam muitos pilotos.
”Acho que as mudanças não serão suficientes para tirar a emoção da categoria, apesar do fato de que será possível chegar um acerto quase perfeito dos carros.”