Buenos Aires - Os dirigentes do futebol da Argentina rejeitaram a exigência dos jogadores que estão em greve para que os clubes que não pagarem os salários em dia sejam rebaixados.
Como a greve ameaça deixar o país sem futebol pelo segundo fim de semana seguido, a Associação de Futebol Argentina (AFA) disse ter feito uma proposta alternativa -- mas foi cautelosa em divulgar detalhes.
Os jogadores profissionais da Argentina entraram em greve no dia 30 de abril em protesto pelos salários e bônus atrasados. Eles dizem que os clubes das três divisões do país lhes devem um total de mais de 100 milhões de dólares e resolveram paralisar somente os campeonatos internos.
Além de pressionar por uma rápida solução para o problema da dívida, o sindicato dos jogadores (FAA) diz que também que providências a longo prazo deveriam ser tomadas para se evitar uma repetição da crise.
Uma outra exigência dos atletas é que os clubes percam o direito de transferir jogadores com os quais estejam em dívida.
O sindicato não anunciou ainda quando vai se reunir de novo para discutir a oferta alternativa. A AFA prometeu que 35 por cento da dívida seja paga até o final de maio e o restante até o final de junho.