Rio - Romário, logo que soube que a ultra-sonografia não constatara lesão na batata-da-perna direita na última sexta-feira, tratou de avisar que jogaria o clássico para tentar passar Edílson na artilharia do Campeonato Estadual. Ele, então, se prontificou a aprimorar finalizações no sábado. Saldo: foi traído pelo diagnóstico, pois as dores voltaram com mais intensidade, o que o torna dúvida para o jogo desta quarta-feira, contra o Concepción, pela Copa Libertadores, em São Januário.
“Minha preocupação é ter agravado a contusão. Se o exame mostrasse algum problema, nem insistiria. Hoje a dor está bem pior do que no Chile (quando sentiu pela primeira vez). Fiquei triste por não jogar, mas isso faz parte”, disse o craque, que submete-se, hoje à tarde, na Barra da Tijuca, a um exame de ressonância magnética.
O médico Fernando Mattar, no entanto, limita-se a dizer que o Baixinho foi poupado do clássico. “Ele ainda sente dores no local. Com o campo molhado seria um risco colocá-lo para jogar. Vamos acompanhar o dia-a-dia”, afirmou.
Romário, por sua vez, deixou a indignação de lado e colocou o uniforme do Vasco para receber antes do clássico as faixas de campeão das Copas Mercosul e João Havelange do ano passado e da Taça Rio. “Não se trata de provocação. Título é para ser comemorado e faixa para ser entregue”, declarou o atacante, que assistiu a boa parte do jogo das cadeiras especiais.